28 de fev. de 2015

Muitos Caios

Esta postagem não é sobre o quão comum pode ser o nome escolhido ou sobre os Caios já presentes no mundo. É sobre a curiosidade quanto aos possíveis aspectos físicos e as personalidades de uma pessoa em formação. Se fossem dois pais mais parecidos na aparência as dúvidas talvez não fossem tantas para lidar. Em alguns aspectos - peso e altura - somos até parecidos, mas acho que as semelhanças físicas acabam aí. Eu sempre fui morena, o pai é branco, nasceu loiro, ficou meio ruivo e depois castanho. Isto contando apenas a primeira ascendência da criança. Tem os avôs e avós e suas características distintas a computar. E tem as personalidades variadas de todas estas pessoas de origem e cultura também diferentes.
Sendo a personalidade algo tão único de cada ser, parecendo às vezes não vir de lugar algum ("A quem este menino puxou, meu Deus?") nem me aventuro tanto nestas especulações. A curiosidade acaba indo justamente para os pontos mais diferentes entre os pais, e as vezes banais, como o formato das mãos - as minhas longas e finas, as do pai dedos curtos e fortes.
Alguns podem dizer que já existem ultrassons 3D, para os papais que não aguentam de curiosidade. Mas crianças mudam muito desde que nascem inchadas feito joelho batido na quina, até crescerem e se desenvolverem (vide histórico de cabelos do papai). Então ficamos curtindo este jogo de adivinhação sem compromisso. Claro que para os pais, quaisquer que sejam as características, ele será sempre lindo.

2 comentários:

Elaine disse...

Amei essa sua análise filosófica, ontológica da personalidade ;)
"Sendo a personalidade algo tão único de cada ser, parecendo às vezes não vir de lugar algum"
Isso que me parece ser o mais intrigante da vida! podemos ser tão próximos, tão parecidos com os da nossa família e, ao mesmo tempo, tão diferentes, tão distantes deles (sem nos tornarmos frios ou coisa parecida). Somos a soma deles + o que nos é próprio, mas o q nos é próprio e o que é deles .... é, vamos ver, quem sabe o Caio possa responder ;)

Nádia disse...

Oi Elaine, obrigada. Só peguei a sabedoria popular das senhoras admiradas pela personalidade de muitas crianças não parecerem com ninguém da família. Sempre pensei como você também, tem sempre algo nosso misturado com os genes. A alma, será? Se for só resta esperar que a alma do Caio venha de outra alma boa, com um bom "karma" se formos Kardecistas.