28 de dez. de 2010

Em homenagem à Poli




One petit pausé por le coffe break

22 de dez. de 2010

"À todo pessoal, adeus..."


Viajar, ir, agora perto da confirmação, só o que pensamos é em quando ela virá, quando eu irei. Já posso começar a fazer as malas? Quanto tempo temos?
Meu amor me fará viajar muito. Viagem sempre foi, quando não fato, conversa frequente na vida dos dois, antes e durante nossa vida junto. Éramos dois incomodados querendo mudança. De vida, de ares, de perspectivas. Agora são dois a se despedir, em um processo rápido pela saudade que pressentimos e demorado pela ansiedade do novo.
Aos meus amigos deixo a certeza de que estas grandes amizades nunca serão perdidas, que estas de colégio, universidade, de passeios, de vizinhos, de festas e fossas, estas amizades estarão sempre comigo, e não duvidem que eu pegue um avião para vê-los, e espero que façam o mesmo.
À família que por tanto passou comigo, meus irmãos,cada um encaminhado, como diria mamãe, estes mesmo terão quarto reservado em qualquer casa que eu morar.
À nova família, doada de coração aberto (como tudo mais que ele faz) por mi Lucho, um muito obrigada e uma rede na varanda com vista pro rio.
À parte da família que me deu Yan, Elaine e Iuri, esta dupla sapeca e marota, terei para eles um quintal bem grande, com fruta a ser colhida no pé.

Onde eu li isso?

O Pop está para a arte como o fastfood para a culinária. Quem falou isso?

12 de dez. de 2010

'Inuitismo" de fim de ano


Olá amiguinhos leitores abandonados. Este post é justamente sobre abandono, mas do bom, não esse que os fez pensar que eu tinha abandonado a "carreira artística" e deixado de escrever no blog.
Largar, esquecer, viver outra vida. Algo que parece às vezes tão difícil, mas acontece quase sempre bem rápido. Nossas vidas podem mudar totalmente em alguns meses. Mudar de casa, trocar de emprego, começar um relacionamento. São coisas que podem até demorar para se concretizar, mas quando acontecem, 24 horas são suficientes para mudar tudo.
Ando com uma vontade incontrolável de fazer as malas, mas não qualquer bagagem de mão ou mochila. Aquela mala bem grande, colocar quase todo o guarda roupa em uma mala, ao menos para testar se o seu consumismo deixa o seu guarda roupa caber em uma apenas, ou se você precisará de todas que tem, além de caixas e sacolas.
Talvez por estar vendo muitas vidas sendo mudadas ao meu redor, esta vontade de mudar tenha crescido em mim. Mas o mudar para mim sempre teve muito a ver com deslocamento físico mesmo. Pegar avião, ônibus, fazer mudança. Voltando do aeroporto onde me despedi do Luigi, só o que pensava era em voltar e fazer a tal grande mala, o que colocaria nela, por onde começaria. Minto, antes pensei no quanto queria ir junto, mas que ir e voltar seria também frustrante. A vontade era mesmo só de ir com ele, com a mala gigante, e o que mais eu conseguisse levar de importante.
Ou talvez esta vontade seja por causa do final do ano, talvez eu tenha algo do espírito dos Inuit, esta vontade de queimar todo o passado a cada troca de ciclo. Que o verão traga as novidades!
P.S: Se eu realmente for, peço aos que ficarem para irem até o aeroporto, ou rodoviária darem tchau pelo vidro. Não há tristeza maior que partir sem ter para quem dar tchau. Mesmo que seja um partir por alguns dias.

3 de mai. de 2010

Animais de Lego

Animais de Lego
Eu quero um mico!

2 de mai. de 2010

Cuca da quarta

Este é um post para deixar com água na boca. E daqueles para irritar os gulosos mais curiosos, ou os curiosos mais gulosos, o que vier primeiro.
Se trata de uma iguaria apreciada apenas pelos trabalhadores da Acate às quartas-feiras. Talvez ela também percorra prédios de escritório e casas vizinhas, mas o que importa para mim é a quarta.
Toda quarta feira uma senhora percorre os escritórios do prédio onde trabalho (Acate), oferecendo suas cucas ainda quentes. Por enquanto fiquei duas vezes com o mesmo sabor, queijo e goiabada. Todas vem com uma farofinha bem fina em cima. O queijo ainda quente quase derrete. A massa fofinha e leve dá o toque final.
Ainda tem os sabores de banana, goiabada com creme, chocolate e salame. Acho que não vou aguentar cada quarta para comer um diferente. Vou perguntar se tem um misto, para provar de tudo de uma vez.
Bom saber que ainda temos essas comidinhas caseiras no meio de padarias com gosto de fermento.

24 de abr. de 2010

Diletto, de todos o predileto



Graças a criteriosa pesquisa de meu dedicado namorado-amigo-incentivador, está desfeito o mistério! Eis aí o símbolo do Diletto, o tal picolé ex-misterioso do qual não lembrava o nome, só lembrava que era de um senhor de idade, mas que não tinha nada de uncle e sim de nono! Como pude me esquecer também deste simpático ursinho polar?
O site deles é uma fofura, o que não poderia deixar de ser, vindo dos fabricantes de um picolé tão fofinho, quase sorvete.
Na lista "Onde encontrar" nem consta Florianópolis, o que deve significar que a revenda aqui é recente e também justifica a dificuldade de encontrar alguém que conheça ou alguma referência no Google (reconhecendo o mérito do pesquisador ;).
Pronto amiguinhos, podem devorar os Dilettos que encontrarem por aí!

23 de abr. de 2010

Sessão gulodices em: Picolé misterioso



Não, não estou falando do saudoso picolé do tio da praça, que não tinha nome, não tinha marca (se tinha era tão caseira que não lembraremos). Não falo daquele picolé do carrinho, que sempre era tomado nos fins de semana no passeio de criança que cresceu em cidade pequena. Pipoca no inverno e picolé no verão.
Este picolé de que falo encontrei em um único restaurante, e nem mesmo achei em um outro restaurante da mesma cadeia. A marca tinha algum nome gringo, tipo Uncle Henry ice cream, com um tio muito simpático na embalagem. Era caríssimo, o que era de se esperar de supérfluos importados que não sejam da China.
Entre maravilhosos e gordurosos sabores, entre eles macadâmia e algum chocolate com nome fresco, provavelmente "suíço", experimentei um que pode parecer simples demais para alguns para valer 6 reais. Por ser um dia quente e precisar de algo refrescante, e claro, também por estar entre os mais baratos da marca, fiquei com o de Limão Siciliano.
No freezer diziam que eram feitos baseados na receita do vovô, à base de neve. Confesso que comprei mais pela minha mania já adivinhada há muito tempo pela minha mãe, que costumava me chamar de "novidadeira".
Mas que surpresa maravilhosa a textura que realmente e (impressionantemente!) lembra neve, ou uma nuvem gelada e fofa. O sabor nem doce, nem azedo, a meu ver, no ponto certo para guloseimas à base de limão. Forte, e arrisco dizer, até melhor que uma limonada suíça bem feita.
Desde então comecei minha saga à procura de outros lugares que pudessem vender o mesmo sorvete! Se ao menos eu lembrasse o nome... Minhas tentativas de achar pela forma "convencional", ou seja, o Google, não foram muito profícuas. Snow ice cream me fez achar diversas receitas caseiras de sorvete. Uncle "anything"ice por sua vez, me fez encontrar pequenas sorveterias em toda costa americana.
O restaurante é realmente fora de mão para outra visita, e neste dia estava voltando de uma consulta médica que só tenho marcado retorno para o fim do ano.
Amigos, antes de ligar para o restaurante e perguntar o sorvete que eles vendem, será que alguém pode me ajudar? O picolé eu achei no Restaurante Central da Bocaiúva. Obrigada e experimentem!

21 de abr. de 2010

Prezando pela bunda empinada



Grandes saltos e plataformas são vistos todos dias nas ruas, apesar das calçadas furadas, quebradas e/ou em declive das cidades do país (se alguém mora em uma cidade onde todos os bairros tem calçadas largas e bem cuidadas, favor avisar que vou pensar seriamente em me mudar).
Sempre tento usar salto, mas das poucas vezes que me aventurei encontrei calçadas sem nenhuma condição, calçadões com pedaços saindo e algumas ruas sem ter calçada e sem condições de andar no meio de buracos e declínios do asfalto, sem contar o risco que isso implica.
Outra coisa que tenho visto quase todos os dias é o site específico para notícias bizarras do G1. Essa vontade de ler notícias absurdas virou quase um "vício".Quando eu vejo, meu primeiro clique em um portal de notícias foi para estes posts estranhos.
Essa semana eu vi esta notícia sobre uma proibição de uso de salto em uma empresa alemã, por "prezar pela integridade física das funcionárias" pois as ruas ao redor da fábrica são de calçamento. Mas detalhe, ao menos na foto o calçamento parecia bom.
E então lá a fábrica preza pela integridade física, mas nossos governos aqui só querem ver mesmo as bundas empinadas das meninas de salto. Que usem salto, que "o bonito é para ser visto". E se precisarem de atendimento quando torcerem o pé, que tenham plano de saúde!

19 de abr. de 2010

Menos uma desculpa para mal humor



Sou uma pessoa mais feliz, não preciso mais de muletas visuais. Testado e aprovado pós operatório médico, visão 100%. Agora dias de dor de cabeça, mal humor e pele oleosa por causa dos óculos (sim, o contato sempre com algum objeto no rosto e estar sempre mexendo nele aumenta a oleosidade, ou ao menos a sensação de) foram embora, e foram também estas desculpas para o mal humor.
Foram pro lixo as comunidades do Mr. Magoo e "Eu vejo tudo enquadrado". Foi-se minha desculpa da miopia para não cumprimentar pessoas. Agora podem saber que a razão será somente a falta de memória. Vou lembrar da pessoa mas não do nome, e por vergonha talvez não cumprimente. Não estou mais enquadrada na música dos Paralamas, "Eu uso óculos", e agora as pessoas também não terão mais a desculpa do meu fundo de garrafa alterando o rosto para não me reconhecerem. As meninas do Leblon agora olharão para mim, não que isso faça diferença, até porque nunca fui ao Leblon.
Não tenho mais uma música para mim feita pelo Roberto Carlos, "O charme dos seus óculos" já que agora o charme de minha intelectualidade terá de ser descoberto com conversa e não mais "advinhado" pelos óculos. O que para mim é ótimo, não só porque adoro conversar, mas também porque esta música está entre as piores já feitas pelo dito Rei.
Ou seja, se perdi algo foi quando eu era míope, e agora se não acho é porque não quero. O único charme do óculos é pra quem tem aquele meio grau e usa aquele levinho, fininho e barato. 5,5 Adeus!

18 de abr. de 2010

Leituras fantásticas



Essa é uma ideia antiga de conteúdo para o blog, ou até mesmo para um blog alternativo sobre literatura fantástica, minha preferida. Inicialmente não quero fazer resenha de livros, mas apenas instigar novos leitores, citar alguns trechos interessantes, e talvez também "filosofar" um pouco sobre a história e tecer comparações com outros livros, autores, filmes e outra coisa que dê na telha.
Na lista de livros lidos desta categoria fantástica, obviamente já estava Alice no País das Maravilhas.
A notícia de uma nova adaptação para o cinema do livro, me fez lembrar que ainda não tinha lido a segunda aventura de Alice, Alice no País do Espelho. Aproveitei então um crédito de presente para adquirir o livro, que não se trata de uma continuação do primeiro, mas uma aventura totalmente diferente, com outros personagens e outras paisagens.
Lewis Carrol continua com sua forma leve e rápida de escrever, Alice continua muito esperta, quer dizer, mais esperta, depois de ter passado por tanta coisa já no primeiro livro.
Mas o que me levou a escrever este post foi um trecho do livro que fala sobre criação, vinda do Cavaleiro Branco, que muito lembrou-me Dom Quixote, e cuja ilustração é reproduzida na capa do livro (re-reproduzida aqui =). Após uma luta muito bizarra com o Cavaleiro Vermelho, e uma cavalgada com caídas e subidas constantes ao cavalo, o Cavaleiro Branco surpreende Alice quando cai em uma vala funda e continua o diálogo:
"-E que importância tem o lugar em que meu corpo se encontra? - perguntou. - Minha mente continua a funcionar do mesmo jeito. Na verdade, quanto mais de cabeça para baixo fico, mais facilidade tenho para inventar coisas novas." (pg 152 da versão pocket). Ótima definição da criatividade fantástica, explica talvez a criação dos mundos absurdos e oníricos de Orwell, Poe, Lovecraft, Stevenson...
Nietzsche, em O Crepúsculo dos Ídolos,filosofa (e poetiza) sobre criação, dizendo que esta se dá sempre em estados alterados da consciência, incluindo uso de drogas, amor, raiva, tristeza. No caso do Cavaleiro, a alteração parece ter sido da gravidade! Com certeza tal senhor via o mundo de cabeça pra baixo.
Semana que vem quero ir ao cinema. Vou perguntar se tem poltrona adaptada para ficar de cabeça pra baixo e ver Alice.

Coisas Ridículas e o Falar Fofucho




Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, 21-10-1935

Quantas coisas ridículas fazem os apaixonados. Ridículas não só as cartas, mas tantas facetas do comportamento dos enamorados. Ligar só para dizer que tem saudade, ou para dar um oi, falar repetidamente as mesmas coisas, inclusive várias vezes por dia "eu te amo", "te adoro".
E a mais ridiculamente infantil, que é falar com o namorado como se fala com um bebê. Tchi tchi tá bem? Nhóoo morzinho e coisas melosas mais. E por que não? A infantilidade em alguns momentos não tira a seriedade de uma relação inteira, não impede papos sérios. A melosidade de certas frases não exclui a possibilidade de outras conversas, mais "calientes". Concordo que durante o sexo, ou amor, ou transa, como queiram, falar de forma infantil pode ser realmente broxante. Mas esta vontade de falar fofucho não combina com o clima de uma relação sexual, e não imagino um casal que fale axim durante o sexo.
Seriedade com pessoas próximas é burocratizar as relações. Assim como namorados brincam um com o outro, também podem ser meigos, fofos e ridículos um com o outro. Alguns podem até concordar com isso, mas se envergonham do falar fofucho perto de outros. Besteira. A maioria das pessoas que rirá será provavelmente do grupo dos invejosos, solitários, ou até mesmo acompanhados, que não podem falar assim com seu parceiro, mortos de vontade de ter um moreco para chamar de seu. E que fiquem com seus relacionamentos burocráticos, secos, e mais ridículos que todas as cartas e palavras de amor já feitas.

12 de jan. de 2010

como eu me sinto com esse blog



O Laerte me entende...

11 de jan. de 2010

No Cume

Composição: Desconhecido

No alto daquele Cume
Plantei uma roseira
O vento no Cume bate
A rosa no Cume cheira

Quando vem a chuva fina
Salpicos no Cume caem
Formigas no Cume entram
Abelhas do Cume saem

Quando cai a Chuva grossa
A água do Cume desce
O barro do Cume escorre
o mato no Cume cresce

Então quando cessa a chuva
No Cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no Cume ardia

Para não dizer que eu só posto o que escrevo, eis um grande poema, inspiração trocadilhesca das mais engraçadas. Conheço desde pequena, e agora fui saber que o Falcão fez um forrozinho muito do sem vergonha com a letra. Casamento perfeito!

Mandinga da namorada

cue café com fé
cueca café fará
café cueca
cuca cucafé e chá