21 de abr. de 2010

Prezando pela bunda empinada



Grandes saltos e plataformas são vistos todos dias nas ruas, apesar das calçadas furadas, quebradas e/ou em declive das cidades do país (se alguém mora em uma cidade onde todos os bairros tem calçadas largas e bem cuidadas, favor avisar que vou pensar seriamente em me mudar).
Sempre tento usar salto, mas das poucas vezes que me aventurei encontrei calçadas sem nenhuma condição, calçadões com pedaços saindo e algumas ruas sem ter calçada e sem condições de andar no meio de buracos e declínios do asfalto, sem contar o risco que isso implica.
Outra coisa que tenho visto quase todos os dias é o site específico para notícias bizarras do G1. Essa vontade de ler notícias absurdas virou quase um "vício".Quando eu vejo, meu primeiro clique em um portal de notícias foi para estes posts estranhos.
Essa semana eu vi esta notícia sobre uma proibição de uso de salto em uma empresa alemã, por "prezar pela integridade física das funcionárias" pois as ruas ao redor da fábrica são de calçamento. Mas detalhe, ao menos na foto o calçamento parecia bom.
E então lá a fábrica preza pela integridade física, mas nossos governos aqui só querem ver mesmo as bundas empinadas das meninas de salto. Que usem salto, que "o bonito é para ser visto". E se precisarem de atendimento quando torcerem o pé, que tenham plano de saúde!

3 comentários:

Vanderlei Luis disse...

O que teria motivado a proibição, vários acidentes ou uma indenização?
Leitura que flui acaba tão rápido!
;)

Nádia disse...

Boa pergunta..será que as alemãs são meio propícias a virar o pé, tem mais labirintite, menos quadril e portanto menos equilíbrio no salto? Geralmente essas proibições tem mesmo um motivo mais tangível. Outro aspecto da questão que poderia ter sido discutido. Talvez por ser um tema com tantos aspectos o pequeno texto pareça acabar rápido! ;-]

Lucas Ferreira disse...

Você chegou praticamente na resposta Nádia: se as alemãs tivessem retaguardas tão generosas como as das brasileiras, os homens não se preocupariam com a "integridade física" de suas mulheres.