Só para fazer um trocadilho mesmo.
5 de jul. de 2008
Momento Cultural (ou, já que estou sem fazer bosta nenhuma no sábado, vou fazer uma pesquisa)
Sobres os posts anteriores gostaria de esclarecer e de informar que o livro Surrealism é de Uwe M. Schneede e eu estou lendo uma tradução para o inglês de Maria Pelikan.
Chegando à página 30 vemos mais sobre "Automatic Writing" que pode ter qualquer outro nome, sendo que o Dadaísmo e Surrealismo eram basicamente nascidos na França, o livro foi escrito por um (tentei achar no google, mas só vi livros dele, não a nacionalidade...e estou eu aqui caindo no mesmo pecado que julguei no outro post, ó vida cruel) e traduzido pro inglês.
Mas o Automatic writing era justamente o escrever sem correção, talvez um precedente do brainstorming (?) Mas no link vocês verão que o brainstorming é mais usado como dinâmica de grupo, este automatic era uma técnica bem intimista e pessoal... Segundo Ernst, citado no tal livro, these "liberating procedures serve the journey of discovering into the unconscious".
Agora você sabe porque publicitários e designers estudam história da arte, e agora eu sei que deveria me lembrar de tudo isso e não encarar como novidade, se as aulas de "evolução das artes visuais" fossem menos visuais (menos slides em manhãs de quarta chuvosas) e mais investigativas. Ou talvez se fossem história da arte mais geral, e menos somente sobre as obras visuais dos movimentos artísticos.
Então o Automatic writing era só mais uma vertente do surrealismo. Mas o prório Breton (maior ideologista do Surrealismo) depois admitiu que o automatic writing e drawing não era uma forma adequada de expressão, mas apenas servia para criar novas técnicas, novas formas de ver, pontos inciais da inspiração sem o apego às regras.
O Automatic drawing é mais conhecido, Miró é um grande expoente ( ui frase balaio..ahn ahn..veja tela acima: The Poetess, 1940, gouache & turpentine paint on paper, Colin Collection, New York).
Então, por isso que dizem que o Miró tem grande valor na evolução das artes.
É a partir dos dadaístas e do surrealistas e dos conflitos que eles trazem que a arte começa a "not be satsfaying but stimulating, not harmonius but full of doubt and irritation."
Agora também fica fácil saber porque tantas pessoas não gostam de arte moderna e contemporânea. Elas não querem o desassossego de pensar, de serem irritadas ou estimuladas à isso.
E de qualquer forma, continuemos com os nossos pensamentos Miró-kind e surreais, mesmo que não paguem fortunas por ele, eles podem ser o caminho para outras invenções. :D
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3 comentários:
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Acho que as Pitonisas de Delfos usavam um método semelhante :)
Dear Gambling
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